A estrela da morte de Darth Vader
Todos
se recordam de Asterix, das suas aventuras, do seu companheiro Obelix e por
fim, dos locais por onde este passou. De entre estes, o melhor talvez seja “Asterix
na Córsega” no qual o famoso queijo corso assume um particular relevo. Nesse
episodio, o queijo em questão consegue, após o contacto com uma tocha carregada
por um romano (ou pirata, já não me lembro) explodir com um barco de tamanho
considerável pois, de acordo com os seus autores, o cheiro que exalava era qualquer
coisa de inédito.
Nunca
fui à Córsega, mas se tudo correr bem, hei-de ir. Não só para encarar o mau
feitio corso, mas também para provar o seu famoso queijo.
Queijo
corso à parte, aquando da frequência de um curso de vinhos ouvi falar do queijo
picante da beira baixa o qual me foi apresentado como o queijo mais calórico
que existia no mercado. Não sei se o será, pois na realidade nunca perdi um
minuto da minha vida a ponderar sobre a quantidade de calorias que cada
alimento tem. Simplesmente não me preocupo com isso. Mas, a realidade é que a semente
da dúvida lá ficou no seu lugar, à espera de germinar e de confirmar sobre se o
que diziam do famoso queijo era, ou não, realidade.
Comprei
um, numa loja de especialidades regionais e a experiência foi, de todo,
inédita. Ou seja, escusado será dizer que o frigorífico ficou a tresandar a
qualquer coisa próxima de uma arma nuclear sendo que, cada vez que o abria
sentia como se levasse um murro no nariz de tão potente que era. Cada vez que
me servia de um pouco sentia como levasse um coice de uma mula (desculpem a
comparação. Eu sei, é no mínimo, grosseira) mas de qualquer das formas,
primeiro estranha-se depois entranha-se.
É
picante, intenso, persistente e forte. Não sei se será como o queijo corso, mas
teve, certamente, a força de me deixar a ver estrelas.
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