Os churros mais difíceis de encontrar
Natal que é Natal tem de ter… de tudo um pouco! O pinheiro, o presépio, as luzes - sem exagero, que a electricidade está pela hora da morte -, as renas, os duendes, os postais, os mercados, a roda gigante, a música… bem, podemos deixar de fora a Mariah Carey, que já ninguém a pode ouvir.
O que não pode faltar? Doces, já que - como é sabido - Frida é gulosa!
Fiquem lá com o bacalhau, as batatas e os grelos. Fiquem lá com o pobre do perú recheado. Não me tirem é o prazer de um docinho.
E como o Natal começa cada vez mais cedo (já me vi mais longe de inaugurar as hostes em Agosto) também as guloseimas o acompanham ao mesmo ritmo sem que ninguém se queixe. Pelo menos, eu.
Onde quer que esteja arranjo sempre açúcar para me alimentar a alma. Ainda assim, numa feira que se diz tradicional, mas que em qualquer canto da Europa tem o mesmo nome, a tarefa não foi fácil. É possível acreditar que não havia açúcar decente? Ainda pensei substituí-lo por um cartucho de fish and chips, mas por onde vagueava, a única iguaria parecia ser bratwurst, que é como quem diz, aquelas salsichas alemãs que na quantidade certa são saborosas, mas que aos milhares deixam no ar um odor pestilento. Esquisitices de Frida …
Gosto deles assim, apenas com açúcar e canela. Se tivesse um par de mãos extra tinha pedido um chocolate quente, mas a andar com o pacote numa mão e o chocolate na outra, convenhamos que não era prático.
A partir desse momento, sim! De alma alimentada e boca adocicada, pude aproveitar o mercado e deliciar-me com o que os olhos me trouxeram de bonito.
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